o poeta obscuro
busca o escuro
por trás do muro
e do fantasma do futuro
saber que palavra é minha
quando a lei é nenhuma
em que erro
na selva me encerro
desterro do desterro do desterro
para os heróis há vida
não quartos em penumbra
não violinos longínquos
não pão que o diabo amassou
cada vez que vejo um igual
ele me surpreende
pela ansiedade de comunhão
por saber que não há um deus
para nós.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
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